quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Notícia: Cientista português é um dos mais talentosos da Europa



Cientista português na lista dos 21 mais talentosos da Europa

Portugal, apesar de ser um país pequeno, é muito mais do que o turismo, a gastronomia, futebol e fado. Portugal também é um país da ciência!
E uma prova disso mesmo é este jovem, como muitos outros cientistas portugueses. 


Bruno Silva-Santos, 45 anos, do Instituto de Medicina Molecular (Lisboa), foi um dos 21 jovens cientistas eleitos pela Organização Europeia de Biologia Molecular como os mais talentosos da Europa.


Bruno Silva-Santos


A distinção integra-se no EMBO Young Investigator Programme e vai apoiar durante três anos, com 45 mil euros, o trabalho de investigação que o cientista português coordena como diretor da Unidade de Imunologia Molecular do IMM, onde lidera uma equipa de 11 pessoas.
A equipa estuda o desenvolvimento e a função das chamadas células T (que pertencem a um grupo de glóbulos brancos conhecido por linfócitos) nas respostas imunitárias a infecções e tumores, tentando perceber quais são os sinais que estas precisam de receber para desencadear o processo de eliminação das células tumorais ou infectadas por microrganismos.

NOVAS TERAPIAS CONTRA O CANCRO, TUBERCULOSE E MALÁRIA

A meta final desta investigação é contribuir para a conceção de novas estratégias terapêuticas na luta contra o cancro e as infeções crónicas como a tuberculose ou a malária.
"Recebi esta notícia com enorme satisfação. O financiamento é importante, mas este reconhecimento da EMBO abre também à minha equipa o acesso privilegiado a uma série de infraestruturas de investigação, de oportunidades de formação e colaboração científica numa rede notável, com 250 membros", explicou Bruno Silva-Santos ao Expresso.
Bruno destaca ainda o acesso aos Advanced Courses da organização, "que são considerados os melhores cursos a nível europeu", bem como o seu financiamento. E o pagamento pela EMBO das despesas da sua equipa relacionadas como a participação em seminários científicos no estrangeiro.
A EMBO, a que Portugal pertence, é uma organização de cientistas europeus que promove a excelência nas ciências biológicas na Europa, envolvendo várias revistas de prestígio internacional e programas de financiamento à investigação que apoiam anualmente centenas de cientistas.

SEGUNDO PRÉMIO DA EMBO
Em 2006 o cientista já tinha sido galardoado pela EMBO com um Installation Grant de 250 mil euros em cinco anos, para montar um laboratório no IMM. Bruno ficou na altura entre os primeiros classificados de uma lista de 74 candidatos de toda a Europa.
"Ainda estou a usufruir deste prémio até 2011, o que significa que vai haver uma acumulação com o financiamento de 45 mil euros conseguido agora para desenvolvermos o nosso trabalho nesse laboratório", esclarece o jovem investigador, que tem artigos publicados nas revistas Science, Nature e Nature Immunology.
Curiosamente, esta distinção internacional é a quarta atribuída a investigadores do IMM em Novembro. "Estas distinções mostram que estamos na vanguarda da investigação biomédica, reconhecimento que adquire um significado ainda mais relevante nos tempos difíceis que o país atravessa", afirma Maria do Carmo Fonseca, directora executiva do Instituto de Medicina Molecular.

Ana Tomescu
Inês Agostinho
Marta Faustino
12N1/N2
Fonte: http://expresso.sapo.pt/sociedade/cientista-portugues-na-lista-dos-21-mais-talentosos-da-europa=f617974

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Química no dia a dia


Porque choramos ao cortar cebola? 



Basta cortar uma cebola para a choradeira começar?! E não é drama, não. Alguma vez se perguntou, enquanto cozinhava: Por que a cebola provoca lágrimas?
Pois bem, a química responde de uma forma muito simples:
Das várias substâncias voláteis que estão presentes na cebola, uma delas é o Dissulfeto de Alila.





Fórmula química do Dissulfeto de Alila


Essa substância provoca irritação dos olhos, ou seja, quando realizamos o corte da cebola o Dissulfeto de Alila é libertado e chega até aos olhos provocando lágrimas.
Esta substância sofre a ação de enzimas e é transformada no fator lacrimejante, que irrita os olhos e induz a produção de lágrimas em abundância. Por isso é que choramos com as cebolas. 

O Dissulfeto de Alila (H2C=CH-CH2-S-S-CH2-CH=CH2) é um líquido de odor penetrante, com ponto de fusão de 139ºC, encontrado também há muito tempo no alho. O radical -CH2-CH=CHrecebeu, por esse motivo, o nome de alila. Os compostos em que ele aparece são ditos alílicos. Este composto é um Ácido Tiossulfúrico.


Os Tiocompostos são substâncias cujas moléculas são formadas a partir da substituição do oxigénio, de moléculas anteriores, pelo enxofre. Ou seja, um ou mais átomos de enxofre deslocam um ou mais átomos de oxigénio por causa da semelhança de distribuição eletrónica (ambos possuem 6 eletrões de valência, pertencem ao grupo 16). Os Tiocompostos são moléculas orgânicas e possuem baixa ocorrência na Natureza.



Propriedades físicas e químicas


Praticamente todos os Tioálcoois são muito leves, voláteis e insolúveis em água. Possuem odor característico e são facilmente percebidos, mesmo em pequenas concentrações. São reativos ao Mercúrio e outros metais de alta massa molecular, formando compostos cristalinos.






Para que a cozinha não se transforme num cenário de novela mexicana, existem alguns truques como: colocar as cebolas no frigorífico antes de cortá-las, pois o frio inibe a actividade da enzima. 
Outra possibilidade é cortar cebolas debaixo de água para evitar que a substância chegue aos olhos.


Ana Tomescu
Inês Agostinho
Marta Faustino
12 N1/N2



terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Alquimia

Alquimia

Muita gente associa a química à produção de comprimidos, meios de transporte, aparelhos tecnológicos… enfim, conteúdos muito recentes no espaço temporal.
Pois bem, a química tem uma longa história na evolução da espécie humana. Já no tempo da idade média, tivemos uma grande progressão com a Alquimia, sendo uma prática que combina elementos Químicos Antropologia, Astrologia, Filosofia, Metalurgia e Matemática.


A alquimia acabou por se difundir em diversas civilizações, como pelos chineses, hindus, egípcios, árabes e europeus. Porém, todos apresentavam os mesmos objetivos inalcançáveis: 


  Ø A pedra filosofal: acreditavam que seria possível transformar chumbo (e qualquer outro metal) em ouro, a chamada “transmutação”, e que isso seria conseguido por meio de uma peça particular da matéria, a pedra filosofal.



Os alquimistas acreditavam nas ideias do filósofo Aristóteles (384-322 a.C.), que afirmou que a matéria era contínua (não formada por átomos). Acrescentando que a matéria era formada por quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Aristóteles associou a cada um deles duas “qualidades” opostas: frio ou quente; seco ou húmido.
Baseando-se nisso, os alquimistas pensaram em como cada um desses elementos poderiam se transformar uns nos outros se fosse removida ou adicionada a “qualidade” que possuíssem em comum. Essas ideias justificaram a tentativa de se obter ouro a partir da combinação de outros metais.

  
  Ø O elixir da longa vida: Os alquimistas almejavam extrair o maior dos desejos do ser humano: a vida eterna. Procuravam um elixir da longa vida, que permitiria a imortalidade.




Apesar de nunca se ter alcançado esses objectivos, os alquimistas foram os pioneiros no desenvolvimento de técnicas de laboratório.


Laboratório de um alquimista 



Laboratório nos dias de hoje


Muitos dos conhecimentos que temos nos dias de hoje num laboratório derivaram dos alquimistas. Como por exemplo: Banho-Maria, destilação, o fogo no laboratório, entre outros…. 

Destilação



Banho-Maria



Ana Tomescu
Inês Agostinho
Marta Faustino
12N1/N2

Fonte: http://manualdaquimica.uol.com.br/curiosidades-quimica/da-alquimia-quimica.htm

domingo, 31 de dezembro de 2017

As reações oxidação redução no envelhecimento...

A pedido de várias "famílias", o nosso grupo de trabalho pesquisou sobre este tema que ao que parece só ainda existem teorias. Aqui fica a nossa pesquisa:

Teoria dos Radicais Livres


Atualmente esta é uma das melhores teorias que explica o envelhecimento.
A teoria dos Radicais Livres propõe que as células envelhecem em consequência de danos acumulados devido às reações químicas, mais propriamente as reações de oxidação-redução, que ocorrem no interior das células. Durante estas reações, são produzidos radicais livres.
Os radicais livres são átomos ou moléculas que possuem pelo menos um eletrão desemparelhado nas suas orbitais externas. Isso permite a transferência de eletrões com moléculas vizinhas. Radicais Livres são assim, substâncias tóxicas que possuem número ímpar de eletrões e que por isso procuram ligar-se a outras moléculas para emparelhar o seu electrão livre, acabando por danificar as células. Desta forma, os radicais livres oxidam praticamente tudo, possuindo também a capacidade de gerar novos radicais livres. Nessa busca desenfreada por novos parceiros os radicais livres destroem enzimas e atacam células, causando nelas sérios danos estruturais cuja consequência será o mau funcionamento e morte.
Uma vez que os radicais livres resultam de um processo de oxidação, fornecer ao organismo anti oxidantes é a melhor forma de atenuar o efeito dos radicais.
Esta teoria é assegurada pelas inúmeras evidências científicas de que os radicais livres estão envolvidos em praticamente todas as doenças típicas da idade.



http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0097.pdf

Aproveitamos também para nos despedir do blog com esta última publicação, e para entregar a "pasta" ao próximo grupo de trabalho que aí vem. Adeus e tenham um ótimo ano 2018, e não se esqueçam de passar aqui pelo blog, para dar alguma química à vossa vida.

Catarina Guerreiro
Iúri Silva
Raquel Reis

12ºN1