sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

A Origem do Sabão

O processo para se obter o sabão é uma das mais antigas reações químicas. Suspeita-se que sua origem foi a partir da prática de se ferver gordura animal contaminada com cinzas, uma espécie de coalho se forma durante o processo, esta seria uma das descobertas mais importantes da história. 

Por volta do ano de 23-79 d.C, o historiador romano Plínio, o Velho, deixou registado o método de obtenção do sabão duro e mole, e a partir do século XIII iniciou-se a fabricação em larga escala.
A origem do sabão
Só alguns anos mais tarde, através do químico francês Michel-Eugène Chevreul(1786-1889), foi possível constatar que a formação do sabão se dava em virtude de uma reação química. 
Em termos gerais, a reação de saponificação ocorre quando um éster em solução aquosa de base inorgânica origina um sal orgânico e álcool. 

A Reação de saponificação também é conhecida como hidrólise alcalina, é através dela que se torna possível o sabão. Falando quimicamente, seria a mistura de um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (hidróxido de sódio) para se obter sabão (sal orgânico).


A equação abaixo demonstra este processo: 

Éster + base forte → sabão + glicerol 

Praticamente todos os ésteres são retirados de óleos e gorduras, daí o porquê das donas de casa usarem o óleo comestível para o fabrico do sabão caseiro. 

Equação genérica da hidrólise alcalina: 
Resultado de imagem para reação de saponificação
Curiosidade
Agora uma pergunta bem interessante: qual apareceu primeiro, o sabão ou a prática de lavar roupa? Em tempos remotos, a lavagem de roupas era feita de modo muito diferente. Hoje temos acesso a detergentes, amaciador, etc., há muitos anos não existia nada disso e a alternativa era usar de técnicas nada convencionais. Acredite se quiser, as roupas eram lavadas com urina. Isso mesmo, a urina humana era usada junto à água para limpar as roupas. 

Fontes: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/a-origem-sabao.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacao-saponificacao.htm

Adriana Gonçalves
Adriano Martins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12º N1/N2

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A química nos cosméticos

Sabemos realmente o que estamos a usar no nosso corpo?

A utilização de cosméticos data de há milhões de anos atrás. Consta-se que a rainha egípcia Cleópatra tomava banho em leite, como forma de manter a pele bonita. Acredita-se que esta prática devia funcionar, dado que o ácido láctico promove a remoção das células mortas da pele.


Sabe-se também que na Grécia Antiga, 3 mil anos antes de Cristo, as mulheres usavam pó de carbonato de chumbo ( PbCO3 )para empalidecer o rosto.

                           
Atualmente, a indústria dos cosméticos utiliza uma imensa variedade de químicos, sendo que alguns deles (não todos!!) são prejudiciais ao nosso organismo e a nossa ignorância no assunto previne-nos de os identificar.

Assim, devemos todos ter uma especial atenção à lista de ingredientes dos produtos que utilizamos diariamente e que estão a ser introduzidos na nossa corrente sanguínea.


Com a leitura da lista de ingredientes de certos produtos de cosmética, verificamos a existência de nomes impronunciáveis. Estes compostos são utilizados porque são baratos, fáceis de adquirir e fáceis de diluir.

Os ingredientes utilizados nos cosméticos apresentam diferentes características, como por exemplo, a função de:

  • emulsificantes (tornar os produtos homogéneos) : álcool cetílico e laurilsulfato de sódio


Álcool cetílico



Laurilsulfato de sódio

  • corantes: dióxido de titânio (TiO2) e óxido de zinco (ZnO)
  • emolientes (capacidade de espalhamento e lubrificação do produto): ácidos carboxílicos


Radical dos ácidos carboxílicos
  • espessantes ou controladores de viscosidade: propilenoglicol (ou propano-1,2-diol)


Propilenoglicol

Atualmente, a indústria dos cosméticos tem sofrido uma inovação com a introdução da nanotecnologia.
Exemplos típicos da aplicação da nanotecnologia nos cosméticos são as nanopartículas de dióxido de titânio introduzidas nos protetores solares (para que estes não deem um aspeto de camada branca na pele) ou a utilização de nanopartículas de lípidos sólidos para a libertação lenta da fragrância em perfumes.





Adriana Gonçalves
Adriano Martins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12º N1/N2


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Éteres no quotidiano

Éteres no quotidiano

Éteres são compostos orgânicos caracterizados pela presença de um átomo de oxigénio (O) ligado a dois radicais alquila, ou seja, hidrocarbonetos.



Os éteres são compostos incolores, de cheiro agradável e pouco solúvel em água.

As propriedades físicas dos éteres são:
  • É uma molécula polar
  • Pouco solúvel em água
  • Pode aparecer, em condições ambiente, no estado gasoso, líquido e sólido.

Estes compostos são usados como:

  • Solventes de óleos, gorduras, resinas
  • Na fabricação de seda artificial
  • Na medicina, como anestésicos e na preparação de medicamentos.


O éter etílico, ou éter dietílico e o éter sulfúrico são os éteres mais comuns.
Uma das aplicações do éter etílico é ser anestésico geral, devido às suas propriedades voláteis.

(éter etílico)

Podem ser produzidos a partir de:

  • Etanol, para gerar éter etílico
  • Ácido sulfúrico, para originar éter sulfúrico.

Adriano Martins
Adriana Gonçalves
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12º N1/N2

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O que queres beber? Pode ser Coca-Cola?

Resultado de imagem para coca cola quimicaA fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é propositada exatamente para evitar um processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual e é próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que pretende um diferente com menos sal e açúcar. 
Tirando a (muita) quantidade de sal que a Coca-Cola usa - 50mg de sódio na lata - e observa-se que a Coca-Cola fica igual a qualquer outro refrigerante cheio de porcarias, adocicado e enjoativo. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser ‘very low sodium’) que refresca e ao mesmo tempo dá ainda mais sede, pedindo outro refrigerante. A Coca-Cola não enjoa porque o tal sal matam, literalmente, a sensibilidade ao doce e às 39 gramas de ‘açúcar’ (sacarose) de uma lata de Coca-Cola. 39g ou mais de 11% do conteúdo da lata de Coca-Cola é açúcar, algo equivalente a 3 colheres de sopa cheias de açúcar por lata (330 ml)
Fórmula da Coca-Cola?
Não se sabe ao certo, mas há certos ingredientes de que se tem a certeza fazerem parte do refrigerante.
  • Concentrado de Açúcar queimado (leia-se, caramelo, para dar uma cor escura e sabor)
  • Ácido ortofosfórico (tem um pH muito baixo)
  • Sacarose (açúcar)
  • HFCS – High Fructose Corn Syrup (açúcar líquido da frutose do milho)
  • Extrato da folha da planta COCA (África e Índia)
  • Outros aromatizantes naturais de outras plantas
  • Cafeína
  • Conservante que pode ser benzoato de sódio ou benzoato de potássio, dióxido de carbono (para fritar a língua quando você a toma e, junto com o sal, dar a sensação de refrigeração e o responsável pelo "gás")
O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico, como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber. O ácido fosfórico literalmente frita tudo, em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes; já o ácido cítrico ataca com muito menor violência, pois o ortofosfórico ‘chupa’ todo o cálcio do organismo, podendo causar osteoporose e comprometer a formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea (idade de 2 a 14 anos). Ácido fosfórico só por si queima o cristalino do olho, queima a pele, ... É proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, pois só a Coca-Cola tem permissão; se um dia ela tirar, ficará com sabor a sabão.
Fonte: http://www.noticiasnaturais.com/2014/11/refri-nunca-mais-uma-aula-sobre-a-formula-e-a-quimica-da-coca-cola-e-de-outros-refrigerantes/
Sabia que...
Em muitos estados dos EUA as patrulhas rodoviárias carregam Coca-Cola no porta bagagens para utilizar na remoção de sangue da estrada depois de um acidente;
Resultado de imagem para corrosivoSe colocar um osso no refrigerante ele dissorver-se-á em dois dias e uma unha em quatro (explicado o porquê acima); 
Para limpar algumas corrosões basta despejar Coca-Cola ou um pano embebido nesta, aplicar à volta e esperar que desfaça o óxido formado;
Para transportar o concentrado do refrigerante, os camiões dever ter a informação de que transporta um material perigoso, reservada a materiais altamente corrosivos;
Os distribuidores da própria marca usam o refrigerante para limpar os motores (há uns vinte anos que o fazem!).

Fonte: http://quimicoestudante.blogspot.pt/2011/12/10-curiosidades-de-coca-cola.html

Adriana Gonçalves
Adriano Martins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12ºN1/N2