sábado, 17 de fevereiro de 2018

Álcoois no quotidiano

Álcoois no quotidiano

No seguimento do post anterior, hoje vamos falar do etanol.

O etanol, também denominado de ácido etílico, ou vulgarmente denominado de álcool, é o mais comum do grupo dos álcoois.



O etanol é usado como:
  • Antisséptico e desinfetante
  • Em bebidas alcoólicas
  • Solvente de tintas, vernizes, perfumes etc.
  • Combustível e aditivo da gasolina (antidetonante)
  • Na indústria para obtenção de vários compostos orgânicos (como por exemplo, o éter e o ácido acético).

O etanol pode ser obtido de três maneiras diferentes:
  • Fermentação, é o processo principal, que consiste na adição de micro-organismos a um caldo de cana de açucar para que estes quebrem as ligações da molécula de açucar, originando etanol e dióxido de carbono.

  • Hidratação do etileno em meio ácido:
                                               C2H4 + H2O → C2H5OH
  • Redução de acetaldeído ou etanal:

Fonte: https://www.novacana.com/etanol/fabricacao/ ;
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/principais-alcoois.htm

Adriana Gonçalves
Adriano Martins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12ºN1/N2

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Álcoois no quotidiano

Álcoois no quotidiano


Os álcoois são compostos orgânicos que contêm um ou mais grupos funcionais hidroxilo (-OH) ligados diretamente a átomos de carbono.



Os dois álcoois de maior importância comercial e mais comuns são o metanol e o etanol.



O metanol (ou álcool metílico) é o álcool mais simples que existe e é muito solúvel dado que possui moléculas pequenas com o grupo hidroxilo, o que permite estabelecer ligações de hidrogénio.

O metanol é usado como:
  • matéria-prima do formaldeído (usado na produção do formol)
  • solvente em processos de obtenção de produtos de origem animal e vegetal
  • solvente de tintas e vernizes
  • na perfumaria
  • na produção de biodiesel
  • na preparação de medicamentos 
  • combustível de motores, como aviões a jato e carros de corrida.
O metanol é também denominado de álcool metílico ou álcool da madeira, porque por muito tempo a sua fonte de obtenção era a destilação seca da madeira, na ausência de ar.
Existem outras três formas de obtenção do metanol, que são:
  • A partir do monóxido de carbono na presença de um catalisador metálico como o zinco ou o cobre:
                                           CO(g) + 2 H2(g) ↔ CH3OH(g) + H2O(l)
  • A partir do dióxido de carbono na presença dos mesmos catalisadores:

                                           CO2(g) + 3 H2(g) ↔ CH3OH(g) + H2O(l)
  • Por oxidação controlada do metano:
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/principais-alcoois.htm

Adriana Gonçalves
Adriano Martins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12ºN1/N2

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Porque é que as pilhas não podem ir para o lixo normal?

O que são pilhas?
As pilhas e as baterias são uma pequena fábrica portátil, que transformam energia química em energia elétrica. Elas possuem determinadas substâncias químicas que, quando reagem entre si, produzem energia elétrica, através de reações de oxidação-redução. O problema é que essas substâncias químicas presentes nas pilhas e baterias são altamente tóxicas, e podem fazer mal aos seres humanos e animais. 


Constituição: 
Uma pilha comum contém pelo menos três metais pesados: zinco (Zn), chumbo (Pb) e manganês (Mn). A pilha alcalina contém ainda o mercúrio (Hg). Além dos metais pesados, as pilhas e baterias possuem ainda elementos químicos perigosos, como o cádmio (Cd), cloreto de amónio (NH4Cl) e negro de acetileno.
As pilhas são classificadas de acordo com seus sistemas químicos, podendo haver em cada um deles mais de uma categoria. As categorias são representadas por letras, que normalmente vêm impressas nas pilhas. Além disso, as pilhas podem ser recarregáveis ou não.

Qual o perigo?
O perigo ocorre quando se coloca uma pilha ou bateria no lixo normal, pois há o risco desses elementos químicos perigosos entrarem na cadeia alimentar, causando sérios danos à saúde. Os destinos finais do lixo mais comuns são aterro sanitário e centrais de compostagem.
A pilha, quando colocada no lixo normal, vai para o aterro sanitário (aterros estes que muitas vezes ficam próximos de rios), que fica a céu aberto. Uma vez exposta ao sol, vento, chuva e humidade, as pilhas e baterias oxidam-se e rompem o invólucro de proteção. Os metais pesados e elementos químicos perigosos saem misturados a um líquido que acaba por contaminar todo o lixo em seu redor, podendo atingir o lençol freático local.


Fontes: http://bewsedadilitu.blogspot.pt/2012/03/por-que-pilhas-e-baterias-nao-devem-ser.html
http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-lixo-eletronico/por-que-pilhas-e-baterias-nao-podem-ir-para-o-lixo/

Adriana Gonçalves
Adriano Martins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12º N1/N2


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Descoberta inédita: MDH tem duas fases líquidas

Após toda esta época de festividades carnavalescas pensa-se muito em desintoxicar o corpo, eliminar todo o sangue do álcool... perdão, todo o álcool do sangue (erros de pré- universitários). Para melhorar o corpo e a mente há que hidratar muito, ingerir muitos líquidos e dar preferência ao monóxido de di-hidrogénio. Se não percebeu, está na altura de ler as publicações anteriores. Mas, e se lhe desvendássemos uma descoberta sobre o MDH?

MDH é constituído por 2 átomos de hidrogénio e 1 de oxigénio, tem uma estrutura polar, nem uma caloria e está no centro da roda dos alimentos mas pelos vistos ainda há muito mais a descobrir sobre algo tão precioso para a vida na Terra.

Polaridade da molécula de MDH

"Investigadores da Universidade de Estocolmo descobriram, através de simples raios-X, que, a baixas temperaturas, a água tem duas formas de estado líquido, com diferenças significativas a nível de estrutura e densidade

        

Uma representação artística das duas fases líquidas descobertas
Mattias Karlén
Ao longo dos tempos, vários estudos analisaram a composição da água nos diversos estados: no estado sólido, a estrutura molecular cristalina é bastante ordenada e simétrica. No entanto, em vapor, a água tende assumir uma forma menos estruturada mas, ainda assim, apresenta duas formas de densidade (alta e baixa).
Até agora, nunca se tinha observado diretamente o comportamento da água em estado líquido, mas uma investigação da Universidade de Estocolmo, na Suécia, apresenta agora as primeiras provas científicas de como a água, em estado líquido, se apresenta sob duas formas com tipos de estrutura e densidade diferentes.
Em colaboração com o Laboratório Nacional de Argonne, em Chicago, os investigadores identificaram na água, através de raios-X, duas estruturas diferentes que, posteriormente, foram estudadas no laboratório DESY, em Hamburgo, que revelou que estas diferenças decorriam de duas fases do estado líquido da água.
Os raios-X mostraram que, num estado "gelado", a água pode transformar-se num líquido viscoso e este, por sua vez, quase imediatamente transformer-se num líquido ainda mais viscoso, correspondente a duas densidades diferentes: alta e baixa.
"A nova característica notável é que descobrimos que a água pode existir como dois líquidos diferentes a baixas temperaturas, onde a cristalização do gelo é lenta", revela Anders Nilsson, professor de Física Química da Universidade de Estocolmo e um dos autores do estudo.
“Em poucas palavras: a água não é um líquido complicado, mas dois líquidos simples com uma relação complexa”, acrescenta Lars Pattersson, que também participou na investigação.
Os investigadores acreditam que o estudo, publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences, pode representar uma nova abordagem na compreensão de como a água é afetada pelas diferenças de temperatura."



Fonte:http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2017-07-01-Descoberta-inedita-Agua-tem-duas-fases-liquidas
Publicado a 01-07-2017 e consultado a 13-02-2018

Adriana Gonçalves
Adriano Martins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12º N1/N2