sábado, 3 de fevereiro de 2018

Universidades portuguesas: um exemplo de uma boa formação na Química



Adrián M.T. Silva é licenciado em Engenharia Química pela Faculdade de Ciências e Tecnologias na Universidade de Coimbra (1999). Também lá tirou o seu doutoramento em Engenharia Química em abril de 2005. Parte da sua tese foi conduzida no Instituto Nacional de Química da Eslovénia, com a supervisão do Prof.ºJanez Levec. Antes da obtenção do seu doutoramento, foi empregado por uma empresa portuguesa (onde trabalhou de junho de 2004 a abril de 2005). Em setembro de 2006, era um pós-doutorado investigador da U. Coimbra e técnico na U. Crete, na Grécia. Após isto, durante dois períodos distintos trabalhou como investigador auxiliar na U. Porto. 
É co-autor de mais de 400 publicações, incluindo 1 livro, 11 capítulos de livros ou em colectâneas com revisão por pares, mais de 130 publicações em jornais e mais de 250 comunicações em processos de conferência. Para além de muitas outras coisas, junta-se ao seu curriculum o facto de ser co-inventor com um pedido de patente. O seu conhecimento é focado na preparação, caracterização e aplicação de nano e macro estruturação de materiais para separação e engenharia de reação. 
Recebeu o prémio "Premio al Investigador Joven" da Ibero-americana Federação das Sociedades de Catálises em setembro de 2016 e "Prémio Ramôa Ribeiro" da Divisão de Catálise e Materiais Porosos em maio do mesmo ano, de entre um total de 9 prémios.
Foi líder de equipas em 8 nacionais e internacionais projetos de investigação e membro em 10 outos projetos.
Desde junho de 2016 que é um dos editores da revista Elsevier Applied Catalysis B: Environmental (considerada a melhor nas categorias de engenharia e meio ambiente.)

Mas... o que é a catálise?
Catalise é a designação dada para o aumento da velocidade de uma reação com recurso a um catalisador.
Os catalisadores são usados na química, bioquímica e na atividade industrial. 
Na química estes são usados em laboratório para que possam ser estudados de modo a permitirem obter avanços científicos ou para que se possa explicar como se comporta determinado catalisador em determinada reação. Na bioquímica associa-se esse conhecimento químico à biologia e assim se pode explicar, a título de exemplo, a função da saliva na digestão ou do suco gástrico. na atividade industrial, como já seria de esperar, "tempo é dinheiro" e cremos não ser necessário termos de nos alongar quanto a isso.
Existem 2 tipos de catálise relativamente à homogeneidade: a homogénea (onde só se verifica uma fase) e a heterogénea (onde se distinguem as 2 fases)



Fonte: https://lsre-lcm.fe.up.pt/person/35

Adriana Gonçalves
AdrianoMartins
Daniela Rodrigues
Inês Cabrita
12ºN1/N2


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Atividade Laboratorial 1.5:


Actividade Laboratorial 1.5: A cor e a composição quantitativa de soluções com iões metálicos

Como determinar a concentração de uma solução corada pela intensidade da sua cor?
Como se podem determinar concentrações de ferro numa amostra de água?

No âmbito da disciplina de química, na passada semana, realizamos uma experiência com o objetivo de determinar as concentrações de ferro de amostras de águas de dois furos do concelho.
Então vamos lá começar! Primeiro que tudo, usamos este material:



Procedimento:

Parte A - Preparação das soluções

Preparar as soluções-padrão de cloreto de hidroxilamina, de acetato de sódio, de ortofenantrolina 1:10 e de ferro (sal de Mohr), de acordo com os dados da tabela seguinte:



O nosso grupo ficou responsável pela preparação da solução de cloreto de hidroxilamina.

·        Pesamos 5.0 g de hidroxilamina: 

·         Preparamos o resto da solução:






·         Preparação das outras soluções:


Parte B - Preparação das soluções-padrão e da solução-problema




Preparar soluções de Bo a B5 em balões de 50 ml de acordo com as informações da tabela seguinte:

① Colocar a solução-padrão em cada balão de B1 a B5 e a amostra de água férrea (solução-problema) num gobelé de 20 mL.

Nos balões de B1 a B5

② Adicionar, em seguida, em cada balão, a solução de ácido sulfúrico- (antes das restantes soluções);
 
③ Adicionar, por exemplo, peça ordem da tabela (parte B), os restantes componentes em cada balão:

④ Agitar e deixar repousar, aproximadamente, 15 min.









Soluções de B0 a B5

No gobelé de 20 mL:

Adicionar, em seguida, as soluções de ácido sulfúrico e de cloreto de hidroxilamina;

Aquecer em banho-maria, aproximadamente, 20 min;

Adicionar as soluções de acetato de sódio e de ortofenantrolina 1:10;

Deixar reagir cerca de 10 min:

Depois de arrefecer, transferir cuidadosamente o conteúdo do gobelé para o balão volumétrico e adicionar a água destilada.

Repetir os passos 2 a 4 para um só balão de 50 ml (B7). Dissolver mais 2,0 g de sal de Mohr e adicionar a solução-padrão até à marca (cerca de 22 ml).

Amostra das duas águas


Soluções das duas águas



Parte C - Preparação do espetrofotómetro

Selecionar no espetrofotómetro o comprimento de onda de 510 nm.

Deve usar-se sempre o mesmo espetrofotómetro em todas as medições e a mesma cuvete (entre uma leitura e outra deve lavar-se com água destilada secar com papel absorvente).

Medir os valores das absorvências (A) para cada uma das soluções preparadas recolhidas nos balões na sequência de Bo a B6 (da mais diluída para a mais concentrada).   



 Resultados

Soluções nos balões
B0
B1
B2
B3
B4
B5
B6 (x)
B6 (y)
C (mg dm-3)
0
1,10
2.20
3,30
4,40
5,50
?
?
Absorvância (A)
0,019
0,284
0,529
0,765
0,802
1,233
0,037
0,120

Cálculos:
Inserimos os valores na calculadora gráfica e desenhamos o gráfico. Obtivemos a seguinte equação do gráfico:

A= 0,0439047619C

Para o balão B6 (X):
0,037= 0,0439047619C → C= 0,0843 mg/dm3

Para o balão B6 (y):
0,120= 0,0439047619C → C= 0,2733 mg/dm3

Segundo a legislação: DL/2007 de 27 de Agosto uma determina amostra de água é adequada para consumo em níveis de ferro se possuir no máximo 0,2 mg/L de concentração do mesmo. Então, concluímos que a amostra da água do furo B6 (X) está dentro dos níveis legais de consumo de ferro. Enquanto a amostra da água do furo B6 (Y) não, uma vez que ultrapassou os níveis estabelecidos pela Lei.
  Ana Tomesco, Inês Agostinho, Marta Faustino 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Como e Porquê que os pirilampos brilham?!


A lanterna que posuem no corpo ajuda os pirilampos a protegerem-se dos seus predadores, pois assusta a presa que se avizinhe, quando a luz se acende no escuro. É também uma forma natural de atraír o sexo oposto quando está na fase de reprodução.
Esta luz gerada no pirilampo é provocada por várias reações químicas no corpo do inseto e funcionam como combustível essencial.



Nas reações de combustão pode ser emitida energia sobre a forma de calor ou energia luminosa. A produção não térmica de luz não visível por uma reação química é um processo denominado Quimioluminescência. A Quimioluminescência é um tipo de reação química, que ao se processar gera energia luminosa. Durante uma reação química, os reagentes se transformam em estados intermediários eletronicamente excitados, e ao passarem para um estado de menos excitado, liberam a energia absorvida na forma de luz.
Quando a produção dessa luz visível ocorre em organismos vivos a esse processo é designado de bioluminescência. Um dos organismos bioluminescêntes é o pirilampo. Numa reação bioquímica no corpo do pirilampo, a enzima luciferasecatalisa a oxidação de luciferina por uma molécula de oxigénio. A decomposição térmica do produto da oxidação produz radiação electromagnética.




Fonte: http://www.sabado.pt/fotografias/sociedade/detalhe/Sabia-porque-e-que-os-pirilampos-dao-luz-


Ana Tomescu Inês Agostinho Marta Faustino 12 N1/N2