Conservação do Fiambre
O grupo do Hugo Canteiro, da Luana Placa, da Medina Fistican e do Gheorghe Marijinenu está, no seu trabalho de investigação, a desenvolver a temática “Química e a alimentação” e selecionaram uma notícia de 11 abril 2017 que divulga a invenção, de investigadores da Universidade de Coimbra, relacionada com a conservação do fiambre.
Um revestimento comestível que aumenta o prazo de validade do fiambre fatiado e de outros produtos cárneos, sem comprometer a sua qualidade, foi inventado por investigadores da Universidade de Coimbra (UC), anunciou recentemente esta instituição.
O método inédito, que resolve «um problema da indústria alimentar a nível mundial», foi desenvolvido por investigadores do Colling, grupo do Centro de Química da Faculdade de Ciências e da UC (FCTUC), na sequência de um desafio lançado, nesse sentido, pela Primor Charcutaria-Prima, empresa de produtos alimentares, de Vila Nova de Famalicão. O novo revestimento de alimentos, que é comestível, é «produzido à base de polímeros e tensioativos naturais», revela a UC, numa nota enviada à agência Lusa. «Apoiada na lista de polímeros e tensioativos naturais aprovados pela FDA- Food and Drug Administration», a equipa de investigadores, liderada por Filipe Antunes, realizou «um conjunto de complexos estudos» até descobrir «um método inovador de revestimento de alimentos seguro» e «capaz de aumentar a validade dos vários tipos de fiambre fatiado». O fiambre, depois de desembalado, tem atualmente validade de três dias.
«Tratou-se de um desafio imenso porque foi necessário estudar um vasto leque de variáveis», sublinha Filipe Antunes, citado pela UC. «Começámos por selecionar os polímeros e tensioativos que reunissem as melhores propriedades para o fim pretendido, realizámos misturas e observámos o comportamento dessas combinações, modificámos algumas propriedades, investigámos as concentrações adequadas para obter um revestimento seguro e eficaz, e realizámos sucessivos testes para avaliar a interação dos polímeros e tensioativos com o alimento», explicita o investigador. Além disso, os especialistas, que reproduziram em laboratório as condições, quer dos frigoríficos domésticos, quer dos frigoríficos dos supermercados, efetuaram vários estudos microbiológicos para assegurar «um revestimento antibacteriano e que evite a desidratação e oxidação deste tipo de alimentos, adiando a sua deterioração», salienta Filipe Antunes. O revestimento agora criado é «impercetível aos olhos do consumidor, cumpre as exigências da FDA e pretende aumentar a conservação do fiambre e de outros produtos cárneos após a abertura da embalagem», sintetiza a UC.
Este método inovador, que os seus autores pretendem patentear, «não só resolve um problema da indústria alimentar como também contribui significativamente para a redução do desperdício alimentar», nota Filipe Antunes. O projeto, cujos estudos foram desenvolvidos ao longo de dois anos, foi financiado por fundos comunitários, em cerca de 600 mil euros, através do programa Horizonte 2020.
Fonte: http://www.tecnoalimentar.pt/noticias/ha-um-novo-metodo-que-estende-validade-do-fiambre-sem-comprometer-qualidade/
Imagens : https://paraisodossabores.pt/produto/fiambre-perna-extra/
http://www.quimicalegal.com/tensoativos-o-que-sao/
O método inédito, que resolve «um problema da indústria alimentar a nível mundial», foi desenvolvido por investigadores do Colling, grupo do Centro de Química da Faculdade de Ciências e da UC (FCTUC), na sequência de um desafio lançado, nesse sentido, pela Primor Charcutaria-Prima, empresa de produtos alimentares, de Vila Nova de Famalicão. O novo revestimento de alimentos, que é comestível, é «produzido à base de polímeros e tensioativos naturais», revela a UC, numa nota enviada à agência Lusa. «Apoiada na lista de polímeros e tensioativos naturais aprovados pela FDA- Food and Drug Administration», a equipa de investigadores, liderada por Filipe Antunes, realizou «um conjunto de complexos estudos» até descobrir «um método inovador de revestimento de alimentos seguro» e «capaz de aumentar a validade dos vários tipos de fiambre fatiado». O fiambre, depois de desembalado, tem atualmente validade de três dias.
Exemplo de um tensioativo
Este método inovador, que os seus autores pretendem patentear, «não só resolve um problema da indústria alimentar como também contribui significativamente para a redução do desperdício alimentar», nota Filipe Antunes. O projeto, cujos estudos foram desenvolvidos ao longo de dois anos, foi financiado por fundos comunitários, em cerca de 600 mil euros, através do programa Horizonte 2020.
Fonte: http://www.tecnoalimentar.pt/noticias/ha-um-novo-metodo-que-estende-validade-do-fiambre-sem-comprometer-qualidade/
Imagens : https://paraisodossabores.pt/produto/fiambre-perna-extra/
http://www.quimicalegal.com/tensoativos-o-que-sao/
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